© Fábio Ferreira

Maria vai com as outras

Belisa Branças

15 junho
18H30
Centro Empresarial Antiga Fábrica Dunil  R. do Barão de Nova Sintra 433, Porto

Sinopse

Descaracterizada, desabitada, desolada..., mas ainda faz das tripas coração.Somos como as outras, e se antes existiam espaços para as pessoas que cá viviam, agora existem para as que cá passam. Espaços que desaparecem para dar lugar a outros. Umas vezes porque estes findam, tornam-se redundantes, obsoletos, e outras, porque o capital – de umas – sobrepõe-se ao bem-estar de todas. Esta performance é para todas as pessoas.Um show de Portugalidade, que também é para as de cá. E por isso, claro, a entrada é gratuita.

Biografia

Belisa Branças nasceu em Vila Nova da Gaia, em 1994. Formou-se em Interpretação no Balleteatro, entre 2010 e 2013, em Dança na Professional Ballet School of Porto, entre 2010 e 2013, na Licenciatura em Teatro e Cinema da Queen Mary University of London, entre 2015 e 2018, e no Mestrado de Produção Criativa da Royal Central School of Speech and Drama, entre 2019 e 2020.Iniciou o seu percurso profissional, em Inglaterra, como intérprete, com a coreógrafa Lee Griffiths e, em Portugal, no espetáculo “Landing”, de Né Barros. Desde então, trabalhou como produtora, com o Regent’s Park Open Air Theatre, com as companhias de teatro Project Phakama e com a companhia de produção Fuel Theatre, entre outros, e em Portugal, com Mafalda Lencastre (Plataforma UMA) e Marco da Silva Ferreira (P.ulso); como intérprete, trabalhou com os The Outbound Project, em Inglaterra, integrou os elencos “Tatuagem”, de Dea Loher, com encenação de Manuel Tur, “Vânia”, a partir de Anton Tchekhov, com encenação de Luís Mestre, “Noite de Verão”, com texto e encenação de Luís Mestre e “In Between Lands”, leituras encenadas do Teatro Nacional São João; como criadora, compôs o dueto de teatro físico “The Stop”, apresentado nos festivais First Flights e Clout! Festival, cocriou com Elizabeth Adejimi “Rise Up” e ‘’What if the Migration Boom never happened?’’, resultantes de duas bolsas de criação da organização Phakama UK e do teatro Rich Mix e “Cinzento”, peça original apresentada no Armazém 22 ao abrigo do ''Ciclo Cores'', do Teatro Nova Europa. Em 2023, cofundou com Mariana Dixe, a Maratona – Associação Cultural. Atualmente, continua a trabalhar como intérprete, criadora e produtora freelancer em Inglaterra e em Portugal.

Ficha Técnica

Criação e interpretação: Belisa Branças
Composição Musical e interpretação: Ricardo Mota
Apoio à construção do espaço cénico: Belisa Rodrigues